Casa grande e senzala

Casa grande e Senzala
Formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal

FREYRE, Gilberto. Casa grande e Senzala: Formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Global, 2003.

Casa grande e Senzala: Formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal
O livro foi publicado pela primeira vez em 1/12/1933, composto por 750 páginas e contêm quatro capítulos que tem caráter educacional e descritivo e nele relata-se como se formou a família brasileira a partir de 1532 sob o regime patriarcal.
Eu li a 48º edição publicada pela editora Global em 2003 e esta se localiza na R. Pirapitingui, 111- Liberdade - CEP 01508-020 – São Paulo – SP.

Capítulo 1 - Características gerais da colonização portuguesa no Brasil: formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida.
Gilberto Freyre relata a história da colônia através do cotidiano das pessoas que a partir de 1532 passaram a residir no Brasil. Freyre utiliza relatos orais, documentos pessoais e manuscritos privados e públicos como base de sua pesquisa em desvendar a história do Brasil colônia.
Em 1532 a colonização portuguesa passa de ser do fácil, mercantil, para o agrícola (p. 64). Deixa-se de praticar o escambo do Pau-Brasil para aplicar uma base de monocultura que permite uma estabilidade patriarcal da família, a regularidade do trabalho por meio da escravidão (nos primeiros momentos feita praticada pelo índio e depois pelo negro), a união do português com a mulher índia e mais tarde com a negra (p. ).
“Formou-se na America tropical uma sociedade agrária na estrutura, escravocrata na técnica de exploração, híbrida de índio- e mais tarde de negro- na composição.” (Gilberto Freyre).
O português é predisposto a colonização híbrida e por isso tem seu povo indefinido na Europa e na África (p.). O clima tropical e amolecedor da África atua sobre o caráter português, demonstra a primeira tese combatida por Gilberto Freyre a do determinismo