conjuntos jesuíticos
No conjunto jesuítico Nossa Senhora do Rosário, de Embu das Artes, o desenho das portas e janelas cria uma delicada movimentação da fachada. Ele é caracterizado pela simplicidade das linhas retas. Ela foi feita em taipa de pilão com trabalhos de pintura na capela principal e na sacristia, e pela residência dos Jesuítas parcialmente concluída em 1734 quando iniciaram os trabalhos de pintura e douração da capela principal e da sacristia. A residência tem sua importância devido ao fato de ser um dos mais íntegros exemplares jesuíticos do final do século XVII: No interior da capela, ganham relevo o altar mor e os dois laterais ainda do estilo nacional português. Estes altares mais antigos que a construção da igreja talvez tivessem sido transferidos de outra redução das redondezas.
O púlpito, com o emblema da Companhia de Jesus e os dois altares laterais da igreja, que apresentam videiras naturalistas, remete ao final do século XVII ou às primeiras décadas do século XVIII.
Os forros da capela-mor e sacristia são caixotonados, o primeiro pintado com motivos florais inclusive no revestimento da parede e o segundo na sacristia com pinturas simbólicas de cenas da Paixão de Cristo cercadas por elementos grotescos. Estas pinturas datam por volta de 1700 constituindo importante acervo pictórico jesuítico. Os quatro leões para missas de exéquias estão entre as peças mais intrigantes.
O órgão no coro é considerado o mais antigo feito no período colonial.
altar. pinturas do forro da capela.
os quatro leões para missas de exéquia
órgão.