A Educa o Jesu tica
A fase jesuítica da escolarização colonial.
Sistema de capitanias hereditárias;
Política portuguesa: Conversão dos indígenas a fé católica pela catequese e instrução.
A organização escolar no Brasil colonial como não poderia deixar de ser, estava estreitamente ligada a política colonizadora dos portugueses.
Padre jesuíta Antônio Vieira em gravura que representa o padre convertendo índios na Amazônia.
É consensual afirmar que, nos trinta primeiros anos da colonização do
Brasil,
Portugal dedicou-se exclusivamente à exploração das riquezas sem efetivo projeto de povoamento.
“ Não tinham as letras ‘F, nem L, nem R’, não possuindo ‘Fé, nem Lei, nem Rei’ e vivendo
‘desordenadamente’. Essa suposição de uma ausência lingüística e de ‘ordem’ revela, um tanto avant la lettre, o ideal de colonização trazido pelas autoridades portuguesas: superar a ‘desordem’, fazendo obedecer a um Rei, difundindo uma Fé e fixando uma Lei. [...] ( Apud VILLALTA, 2002, p.332).
O que significava a Colônia para a Metrópole? Qual a função da colônia e da população?
Propiciar o lucro / a função da população era propiciar tais lucros às camadas dominantes metropolitanas. Num contexto social com tais características, a instrução, a educação escolarizada só podia ser conveniente e interessar a esta camada dirigente.
Caberia aos jesuítas apenas a educação da população indígena? A quem caberia a educação dos outros setores da população?
Os jesuítas deveriam fundar colégios que recebiam subsídios do Estado Português relativos a missões. Portanto ficavam juridicamente obrigados a formar gratuitamente sacerdotes para a catequese.
O primeiro Plano educacional elaborado pelo padre
Manoel da Nobréga , percebe-se a intenção de catequizar e instruir os indígenas como determinavam os Regimentos e a necessidade de incluir os filhos dos colonos, pois eram os únicos naquele instante educadores de profissão.
Era o aprendizado de Português, o ensino da