Apostila Modelos atomicos
Hoje, muitos de nós estamos familiarizados com o conceito de átomo e estamos cientes de que átomos são partículas submicroscópicas de que toda a matéria é composta. Ainda que seja composto de partículas menores, o átomo é a unidade fundamental de um elemento.
Na história da química, os séculos XVII e XVIII caracterizaram-se pela aquisição de um grande número de informações obtidas experimentalmente. Deu-se certa preferência aos processos químicos, e como consequência o conhecimento químico cresceu em quantidade e, em alguma extensão, em qualidade. (Muitos experimentos eram rudimentares e logo se percebeu a necessidade de observações mais cuidadosas. e medidas mais exatas.) No final deste período, um grande número de fatos químicos floresceram, porém as perguntas aumentavam e poucas explicações eram apresentadas.
8.1 - O Átomo de Dalton
Por volta de 1803, John Dalton (1766-1844), acreditando nas leis da conservação de massa e da composição definida, propôs uma teoria que explicava estas e outras generalizações químicas. De fato, Dalton ressuscitou o conceito grego (Leucipo e Demócrito sugeriram, por volta do séc. IV a.C., que a matéria não poderia ser indefinidamente dividida em partes cada vez menores e que, ao final deste processo restariam partículas indivisíveis.) da existência dos átomos (do grego, atomos, que quer dizer indivisível) e foi capaz de sustentar este conceito com evidências experimentais que ele e outros obtiveram.
Já no século VI a.C., o filósofo grego Tales de Mileto havia percebido que, atritando um bastão de resina chamada âmbar com um tecido ou pele de animal, o âmbar passava a atrair objetos leves, como folhas secas, fragmentos de palha etc..
A teoria atômica de Dalton foi baseada no seguinte modelo:
1. Toda matéria é composta de partículas fundamentais, os átomos.
2. Os átomos são permanentes e indivisíveis, eles não podem ser criados nem destruídos.
3. Os elementos são