Síntese critica sobre o ratio studiorum
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Os textos de SAVIANI (2007), LIMA (2008), FRANCA (1960) e VEIGA (2007), lidos com a finalidade de apresentação de trabalho para a disciplina Educação brasileira versam sobre o Ratio Studiorum, um conjunto de normas criado para regulamentar o ensino nos colégios jesuíticos. Faz-se necessário, portanto, para melhor compreensão deste código lançar um olhar sobre o contexto histórico em que o mesmo foi produzido, bem como, analisar os seus pormenores. O texto A institucionalização da pedagogia jesuítica ou o Ratio Studiorum de Dermeval Saviani, atenta inicialmente para uma valorização por parte da corte portuguesa, por volta de 1554, em que esta decreta que dez por cento dos impostos arrecadados da colônia brasileira seria destinado aos colégios jesuíticos. Esta ação da coroa é justificada pela necessidade de apoio no processo de catequização e “domesticação” dos indígenas, bem como a criação de espaços educacionais para as elites. Este plano de estudo, denominado Ratio Studiorum, consistiu em aglutinar um conjunto de normas que foram criadas a partir da experiência de vários padres jesuítas. O primeiro a se preocupar com um modelo que uniformizasse a pedagogia jesuítica foi Ignácio de Loyola, que assim como afirma Daniela Lima na sua dissertação intitulada, O homem segundo o Ratio Studiorum, o caminho para encontrar Jesus é mediante a oração e o discernimento e para tal, Loyola propunha um método rigoroso de ensinamento. As bases curriculares do Ratio era dividida em dois segmentos, os cursos inferiores, também chamado de curso de humanidades em que o indivíduo aprendia gramática, dialética e retórica. E os cursos superiores, de filosofia e teologia, no caso do Brasil, esses cursos segundo Saviani, ficaram limitados à formação dos padres catequistas. A metodologia a ser adotada e uniformizada através do Ratio Studiorum seguia padrões rigorosos e de respeito à hierarquia. Em uma sociedade onde a divisão social era compreendida como uma determinação de Deus, o