Arquitetura Religiosa
Da arquitetura religiosa
Arquitetura e Urbanismo – Uceff Faculdades
Professora: Leila Regina Pereira dos Santos
Alunas: Laura e Roseana
Antecedentes
Após difíceis e sangrentos séculos de implantação, a Igreja Católica atingiu sua maturidade política e econômica durante a
Idade Média, tornando-se praticamente a única instituição multinacional organizada. Passou a usufruir de status inquestionável diante da sociedade, que lhe reconhecia diversas formas de poder, principalmente moral e espiritual.
Os novos filósofos italianos reuniram-se para criar uma academia, na qu se professava uma religião composta de fundamentos gregos e cristãos, onde o amor a Cristo poderia ser englobado pelo culto divino de uma fo mais abrangente.
Aristóteles e Platão na Escola de Atenas, de Rafael.
Detalhe da pintura ‘Escola de
Atenas’, de Rafael. No centro,
Platão segura o ‘Timeu’ e aponta para o alto, representando ‘o mundo das ideias’. Aristóteles segura a
‘Ética’ e tem a mão voltada para o chão, indicando ‘o mundo material’. Essa dicotomia marca o permanente conflito entre as ciências exatas e naturais e as humanidades.
Quando Lutero, em 1517, tornou públicas suas divergências com a Igreja Católica, a Europa dividiu-se entre católicos e protestantes. A partir de 1545, bispos, cardeais, e todos aqueles ligados ao catolicismo reuniram-se no Concílio de
Trento,
assinando uma nova fase para esta Igreja denominada contrarreforma. Líderes da Igreja Católica no Concílio de Trento.
Novas propostas foram estabelecidas, entre elas, a construção de novos templos e edifícios religiosos, que deveriam incluir além dos espaços tradicionais, um elemento para divulgação da Palavra, o velho e o novo Testamento na língua natal do fiel, apartado do altar, onde a cerimônia continuava em latim.
Posição destacada do púlpito em relação a assembléia.
Interior Igreja do Gesú.
Igreja do Gesú, Roma, séc. XVI, de Vignola e Della Porta, marco
referencial