Conhecimento tacito e explicito
O que entendemos exatamente por Conhecimento Tácito e Conhecimento Explícito
Informação, Conhecimento, e percepção. Filipe M. Cassapo, filipe.cassapo@fiepr.org.br Definir e qualificar o conhecimento: o “explícito” e o “tácito”. Em toda boa palestra ou artigo pretendendo introduzir o tema Gestão do Conhecimento, o autor sempre sente como um dever incontornável entregar-se ao dificilíssimo exercício de definir o objeto que pretenderá gerenciar: o conhecimento. Os resultados deste exercício são geralmente relativamente variados em função da própria experiência do autor, e dos seus objetivos. Algumas definições, como “o conhecimento é uma crença verdadeira justificada” (Platão), relevam mais da filosofia, podendo ser encontradas com algumas variantes como “o conhecimento é um processo humano dinâmico de justificar a crença pessoal com relação à verdade” (Nonaka & Takeuchi [1]). Outros autores acabam sendo mais pragmáticos, propondo definições como “o conhecimento é a capacidade para a ação efetiva” (Peter Senge [3]). As definições pragmáticas possuem a grande vantagem de direcionar as iniciativas de Gestão do Conhecimento para ações operacionalmente claras e objetivas: gerenciar o conhecimento da organização, de forma pragmática, será, por exemplo, gerenciar a sua capacidade de agir. Sendo que esta ação é geralmente guiada por uma série de objetivos concretos, medíveis, e derivados da estratégia organizacional, entender-se-á rapidamente a importância de vincular uma iniciativa de Gestão do Conhecimento a estratégia corporativa e seus instrumentos de representação e direcionamento, como, por exemplo, o Balanced Scorecard. Cabe ressaltar que as definições mais filosóficas não são nem um pouco desprovidas de interesse! A percepção do conhecimento como “crença verdadeira justificada” traz com ela o fundamental entendimento de que o conhecimento é o