Resumo kant, a paz perpetua
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DISCENTE:
Bruno César Silva
DOCENTE:
Prof. Dr. Samuel Alves Soares
DISCIPLINA: Teoria das Relações Internacionais I
CURSO:
Relações Internacionais – 2º ano (Noturno)
RESUMO CRÍTICO
KANT, Immanuel. A Paz Perpétua e outros opúsculos. Lisboa: Edições 70, s/d. A paz perpétua. p. 119-171.
Immanuel Kant (1724-1804) nasceu em Königsberg, uma pequena cidade da Prússia onde passou toda sua vida. Pacifista convicto, Kant vivia de forma regrada.1 Sua obra deve extrema importância para fundamentar a razão como princípio geral das relações humanas a fim de se garantir a paz.2
O autor almeja nesta obra demonstrar como a humanidade pode alcançar a paz de forma a perpetuá-la, isto é, como conviver em um planeta em que a guerra inexiste. Para tanto, há certas normas a serem seguidas a fim de se extinguir as hostilidades entre os povos, tais como o desaparecimento dos exércitos nacionais, a suspensão de dívidas públicas com os demais Estados ou então, a falta de uma constituição soberana a todos os Estados. A partir desta última, o filósofo afirma que apenas uma constituição republicana e o direito cosmopolita asseguraria que tais méritos fossem alcançados.
Para que a paz seja atingida, o filósofo argumenta que os povos devem abrir mão de sua liberdade para compor um Estado com poderes divididos que dirija o governo a fim de evitar a guerra, constituindo uma federação de Estados. Contudo, não há um sistema legislativo exterior a esses, cabendo, então, ao direito cosmopolita assegurar para que a hostilidade entre os povos não gere conflitos rompendo com o estado de paz.
Kant acredita que a guerra está conectada à natureza humana e que somente pelo uso da razão, os homens poderão viver com conjunto. Isto inviabiliza o julgamento moral da ação política, pois a natureza egoísta do homem o fará agir de forma a não seguir com a moral. A partir da aproximação dos