Resumo obra a paz perpétua de kant
Resumo
“A paz perpétua de Kant” Immanuel Kant em sua obra tem como objetivo salientar sobre a importância da moral, direito e política como bases de sustentação da soberania e do direto dos povos a paz, sendo esta ultima não possibilitada por um príncipe, mas pela vontade de todos os indivíduos racionais que abraçam a vida política. O filósofo Alemão não decide tecer argumentos sobre este assunto por um simples devaneio, mas mediante a situação de constantes conflitos presentes em seu período histórico, tendo como exemplo o tratado de Augsburg(1555) que estabeleceu tolerância dos luteranos no sacro império romano e o tratado de Munster ou Osnabruck(1648) que visava o fim a guerra dos trinta anos. Também neste período vários pensadores teceram propostas para o estabelecimento de uma paz, dentre eles: Willian Penn, Leibniz, Rousseau, etc. A obra de Kant está dividida em seis artigos preliminares, três definitivos, dois suplementos e dois apêndices, sendo estes impeditivos para a paz. Em seu primeiro artigo preliminar o filósofo de Konigsberg, salienta que um tratado de paz não possui validade caso o mesmo tenha sido firmado com a intenção de uma guerra futura. Segundo artigo preliminar: Nenhum Estado independente (pequeno ou grande, isto vale aqui igualmente) deve poder ser adquirido por um outro Estado por herança, troca, compra ou doação. Terceiro artigo preliminar: Exércitos permanentes devem desaparecer com o tempo. Seria um contra senso almejar uma paz perpétua cultivando exércitos prontos para guerra. Quarto artigo preliminar: Não devem ser contraídas dívidas públicas em vista de uma ação a ser empreendida no exterior. Neste item surge mais três aspectos importante no que diz respeito às dividas estatais. a) É admissível a dívida “para fomentar a economia de um país
[...] esta fonte de financiamento não levanta suspeitas” b) Não é admissível o endividamento durante a guerra,