Estresse
O estresse, seja ele de natureza física, psicológica, ou social, é composto por um conjunto de reações fisiológicas que se exageradas podem causar um desequilíbrio no organismo.
O estresse pode ser dividido em dois tipos básicos: o estresse crônico e o agudo. O estresse crônico é aquele que afeta a maioria das pessoas, sendo predominante no dia a dia mas de uma forma mais suave. O estresse agudo é mais intenso e curto, sendo causado normalmente por situações traumáticas, mas passageiras como a depressão na morte de um parente, etc. O grau de estresse e a extensão de tempo em que ele se verifica são características significativas quando se relaciona com uma compreensão de fadiga. Selye (1965) criou um termo: Resposta Geral de Adaptação ao Estresse , para descrever a seqüência com a qual o corpo reage à atividade de seu ambiente. Primeiro, há o alarme, depois, o estágio de resistência e a seguir o estágio de exaustão. No primeiro estágio desta síndrome, de acordo com Lipp (1994), a pessoa experimenta uma série de sensações que às vezes não se identificam como estresse, como palidez (a circulação periférica é concentrada no interior do organismo), a taquicardia e a respiração acelerada (o corpo precisará de mais energia e, assim, de mais sangue circulando). Essas atividades estão diretamente ligadas ao instinto de sobrevivência. O segundo estágio, chamado de fase de resistência, caracteriza-se pela tentativa de o organismo retornar a um estado de equilíbrio. Com a retomada do equilíbrio alguns sintomas iniciais vão desaparecendo, porém esta adaptação utiliza a energia de que o organismo necessita para outras funções vitais. Se neste momento é utilizada grande parte da energia adaptativa da pessoa o organismo entra na fase de exaustão (Lipp, 1994).
O terceiro estágio, dito da exaustão, seria definido pela incapacidade do organismo em retornar ao equilíbrio, correndo o risco de um dano fisiológico irreversível (Gatchel, 1989). Selye (1965)