resumo Kant
Imannuel Kant nasceu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, no ano de 1724. O livro, À paz perpétua, foi obra de sua maturidade, e está envolvido em um contexto de forte mudança na Europa, ocasionada pela Revolução Francesa, a qual o filósofo tinha grande admiração. A obra é considerada um ensaio sobre a paz, na qual Kant defende o regime republicano, a importância do direito e do cosmopolitismo. Kant era um pacifista e apoiou a independência americana. Morreu dois meses antes de completar 80 anos.1 A obra é considerada um pequeno tratado que direciona o comportamento dos Estados nacionais, aonde sua questão principal é garantir que as nações estabeleçam uma situação de paz perpétua. Kant acredita na possibilidade dessa situação baseado na ideia de que a razão é mais forte que o poder. Seu projeto de paz está vinculado ao republicanismo, ao cosmopolitismo e ao federalismo, visto que ela não é considerada um estado natural. Kant irá afirmar que o estado de natureza é aquele aonde inexiste o direito e as hostilidades estão sempre presentes, argumenta que a paz deve ser assegurada por estruturas jurídicas institucionais e fundada no direito público. Para Kant, a constituição republicana é a que melhor mantém a paz, visto que ela assegura a liberdade das pessoas enquanto membros da sociedade, a sua dependência a uma legislação e a igualdade como cidadãos. A entrada em uma guerra será mais refletida visto que um maior número de cidadãos participará da tomada de decisões. O autor irá sugerir a formação de uma liga de povos, que crescerá na medida em que os cidadãos do mundo são educados e preparados. Essa liga conserva a individualidade de cada um, porém, aliando-os com direitos e deveres recíprocos. Visto que a paz não é um estado natural, ela precisa ser instituída por meio de um contrato entre as nações. Com a maior difusão da