Concepções de educação fìsica
A Educação física escolar no Brasil, teve muitos aspectos modificados no século XX, graças às fortes influências filosóficas, políticas, científicas e até pedagógicas. Das décadas de 30 até a década de 50, foi anexa às idéias de eugenização da raça, também ao fortalecimento da capacidade produtiva no trabalhador. Ainda nota-se uma influencia da medicina (higienismo), dos militares e até modificações de concepção pedagógica. Os sistemas Alemão, Francês e Sueco foram implantados como modelos de prática corporal, e os conteúdos da educação física eram meras repetições de gestos e movimentos. O Método Desportivo Generalizado veio na década de 60, e trouxe consigo certo conflito entre Educação física e Esporte. Isto ficou conhecido como “tendência tecnicista”; baseado nesta teoria, o ensino era aceito como maneira de se formar mão-de-obra distinta e a Educação Física se voltou para o desempenho técnico e físico do aluno. Por este motivo, as concepções teóricas e práticas em escolas, ficaram prejudicadas. Os processos de ensino e aprendizagem não acompanharam as modificações pedagógicas. Já na década de 70, o Brasil tinha um momento muito favorável no esporte, sendo que a Seleção Brasileira de Futebol se sagrou campeã da Copa do Mundo, atingindo o seu tricampeonato. O regime militar utilizou-se da imagem esportiva, criando um vínculo patriótico com o esporte, e investiu na educação física, com a intenção de ter no exército jovens com força e saúde. Foi assim que surgiu o “modelo piramidal”, onde a educação física escolar seria a base. A escola se torna um “depósito para novos talentos”, e a maior meta do modelo era delinear a imagem do país e do governo pela imagem do esporte. Assim, a educação física preconizou o aluno habilidoso, ignorando totalmente os demais alunos. O modelo não atingiu os objetivos de tornar o país uma força do esporte olímpico, então ele não prosseguiu. A década de 80 trouxe fortes mudanças, pela