O morro e pista
CAROLNA CHISTOPH GRILLO
A
NESSE ARTIGO SAO DISTINGUIDAS DUAS Modalidades DA PRATICA DO COMÈRCIO ILEGAL DE DROGAS NO RIO DE JANEIRO a PARTIR DOS MODOS DE SOCIABILIDDE PREDOMINANTES EU PARTICULARIM AS REDES DE TRAFICO DO MORRO E Da PISTA. SERAO ABORDADOS AS Circunstancias SOB AS QUAIS ELES OPERAM COM ENFSE NAS DIFRENTES RELAÇÕES COM O TERRITÓRIO E AS DINAMICAS ORGANIZACIONAIS E HIERARQUICAS Na PRODUÇAO DOS MODOS VIOLENTOS OU NORMALIZADOS DEE SOCIABILIDDE ENCONTRADOS NO MERCADO ILEGAL DE DROGAS
João e Bernardo são personagens narrados nessa trama, são dois jovens de classe media que sobem ao morro para pegar drogas para revenda em atacado e varejo. Estando la presenciam além de um certo descaso em deixá-los esperando horas e horas, também tornam-se ainda mais vulneráveis quando acontece chegada de um carregamento de armas. Os dois comercializam drogas ilicitas mas nao portam armas, nem sabem atirar.
Assim como eles diversos outros jovens de classe media compõe o chamado trafico na pista apesar de se encontrarem inseridas no contexto mais amplo desse mercado ilegal, essas redes funcionam de maneira independente e se distinguem das demais por uma sociabilidade específica que particulariza essa modalidade de comercio ilegal.
A pesquisa de dissertação de GRILO ocorreu com jovens conhecidos dela. Percebeu-se o repúdio ao emprego de violência nessa rede.
O objetivo desse estudo consistiu em identificar as circunstancias sob as quais esse mercado opera, além das estratégias, valores e códigos de conduta compartilhados pelos traficantes, compreendendo o que possibilita a manutenção de uma rede normalizada a despeito do caráter ilegal do empreendimento. O artigo privilegia uma abordagem comparativa entre as duas dinâmicas; favela e pista; contrastando distintos modos de funcionamento do trafico suscitando a necessidade de se compreender as territorialidades alternativas e as formas