A fora o inexplicável torna-se explícito. Eu agora sou uma folha num outono levada pelo vento. Desenho o que quero numa pista de patinação no gelo e congelo como os meus pensamentos. Saio como um vendaval e volto como brisa. Cabelos ao vento. Pele arrepiada pelo doce toque dos teus dedos. A estrela guia no céu. A paixão retorna ao abrigo que nunca foi seu e me espera acalentando o alvorecer do dia. Se aqui é o inferno me deixes queimar e que a chama não queime o meu pobre coração solitário. Deixes-me partir e me leve na morada dos sonhos onde não se paga aluguel. Deixe a infinidade de diamantes reluzentes me trazerem um sorriso e juntos lapidarmos. Eu sou a auréola de um anjo. Sou morada da solidão e a minha escritura é a morte. Doce como mel ou amarga como um limão. Eu sou e não sou, prefiro permanecer ignorante, instável e a voar como uma pomba branca levando a paz. Esqueces o que fui um dia e me lembra do que não sou. Eu quero mais que tudo. Eu posso porque morro e revivo todos os dias. Escreves que não sou verdadeira e me deixas seguir os meus instintos. Me leve pra onde não existe vida e começa a me reinventar, porque eu sou como um dia de chuva levo tudo que existia antes. Deixo-me mudar sempre que canso do mesmo. Não sou retornável, não sou inocente e me modifico facilmente até que não hajas motivo. Eu serei uma eterna lembrança.A fora o inexplicável torna-se explícito. Eu agora sou uma folha num outono levada pelo vento. Desenho o que quero numa pista de patinação no gelo e congelo como os meus pensamentos. Saio como um vendaval e volto como brisa. Cabelos ao vento. Pele arrepiada pelo doce toque dos teus dedos. A estrela guia no céu. A paixão retorna ao abrigo que nunca foi seu e me espera acalentando o alvorecer do dia. Se aqui é o inferno me deixes queimar e que a chama não queime o meu pobre coração solitário. Deixes-me partir e me leve na morada dos sonhos onde não se paga aluguel. Deixe a infinidade de diamantes reluzentes me trazerem um sorriso e