Conceitos do Renascimento
Humanismo (renascentista): Doutrina centrada nos interesses e valores do ser humano, ficando estes a sobreporem-se aos valores religiosos ou transcendentais.
Restritamente, humanismo foi um movimento intelectual europeu do Renascimento, que influênciou a cultura da época, nas vertentes literária e artísica.
Este movimento foi caracterizado pela valorização do espirito humano e por uma atitude crescente individualista e inquiridora, que por consequência, marcou o interesse pela redescoberta das obras artísicas e literárias da antiguidade clássica.
O ideal de um homem renascentista era caracterizado por ser um poeta, um erudito ou um guerreiro.
Classicismo: O classicismo foi a designação de uma tendência estética, que, geralmente, se punha em oposição ao maneirismo e ao barroco e, mais tarde, ao modernismo.
Esse termo é ainda uma perspectiva histórica mais alargada, tendo como fundamento também o barroco e o maneirismo, consideranto que apenas o Romantismo introduz concepções artísticas radicalmente diferentes.
O classicismo toma por modelos as formas, regras de temas da antiguidade greco-romana (imitação da natureza – proporção média, simetria, equilíbrio, importância da mitologia).
Experiencialismo - O experiencialismo surgiu na época renascentista, altura em que o Humanismo obrigou à descoberta das realidades relacionadas com o Homem e o seu contexto. Este experiencialismo devido ao estabelecimento de uma mentalidade crítica foi, no início, apenas uma ilustração, comprovação ou negação de conhecimentos aferidos por especulação ou racionalidade, e somente com o passar do tempo se tornou em si próprio produtor de saber. O experiencialismo contribuiu para desmistificar certas ideias e para a produção de tratados sobre os temas mais diversos observados na primeira pessoa: botânica, geografia, cartografia, cosmografia, medicina, física, química e fauna, entre outros, e destacou-se a passagem da matemática