(2) Para Agnes Heller, há um conceito, mas não um ideal renascentista de homem
Ela vai discute essa questão pegando dois aspectos principais, o primeiro é uma comparação com algumas características centrais do período renascentista, e aquilo que caracterizou a antiguidade e a idade media. Ela compara a cidade de Florença a uma cidade mais característica ao renascimento com Atenas, vai mostrando essas diferenças, e a outra é mostrar as transformações que essa época desenvolve produz esse conceito histórico do histórico do homem, e seu conceito dinâmico, pois os indivíduos são obrigados a agir de maneira diferente por conta do meio em que vivem.
Ela mostra o que muda na configuração dos indivíduos, a partir da identificação do conceito novo que surge. Para ela esse conceito novo surge através de uma nova realidade que esse novo conceito exprime, que envolve o surgimento de um novo tipo de homem, conceito dinâmico de homem.
O renascimento não foi somente o período de transformações cultural no qual mudaram as artes ou se desenvolvei a ciência, mas o renascimento foi uma mudança radial em todo o modo de existência humana, em função destas capacidades produtivas novas que foram criadas. O renascimento é um processo social total, não auto relativo apenas a historia das ideias.
Nesta transformação que esta ocorrendo, a ampliação das capacidades produtivas, pois se amplia a patamar de individuação, sempre que se aumentarem a s capacidades produtivas, as relações sociais, a individuação se amplia. Ao aumentar o patamar de individuação envolve e a separação do trabalho e os meios de trabalho, não ocorre apenas à autonomia da comunidade mais também seu desaparecimento, isso corre, pois os vestígios da propriedade comum desaparecem, existe um elemento comum que envolve a propriedade, embora seja uma propriedade privada