Da República
Sendo este, um debate a respeito do Estado, com controvérsias, na qual alguns sábios argumentaram suas opiniões. Primeiramente, é indagado por Q. Tuberão, sobrinho do Cipião-Africano, ‘o que vinha a ser o novo sol, que o Senado havia anunciado’, e acrescentando Cipião: ‘tal estudo trata de coisas que são superiores a nossa razão e não acrescenta, em tese, nada à vida humana’. Logo, L. Fúrio, P. Rutílio, Filão, Lélio, Espúrio Múmio amigo de Cipião, C. Fânio e Quinto Cévola ambos os genros de Lélio e M. Manílio se juntaram a conversa inicialmente sobre os dois sois. Porém Lélio pergunta se sobre as próprias casas e sobre a República já sabiam tudo, para ficar indagando o que ocorre no céu. E argumentando a respeito disso, Filão fala sobre o recente eclipse que causou terror em seu exercito; e em seguida como ensinou a eles que era um fenômeno sem muito prodígio. Tuberão se manifesta, e pergunta o porquê da perda de tempo ao explicar a tolos sobre essa questão; seguindo, Cipião responde que nada melhor que tirar o pavor dos homens. Nesse rumo de pensamento, pode se extrair que: Ao temer o duplo sol, aqueles que comandam grande povo, esquece de analisar o duplo senado, que dentro de uma única Republica, são inimigos. Desta forma, é desnecessário temer algo que é impossível, como o segundo sol, e que não causará dano algum às pessoas, porém se analisarem o duplo senado, chegarão à conclusão de que isso pode causar a infelicidade do povo. O dialogo entre eles seguiu ao ponto principal: A República. E Cipião argumentou a respeito desse assunto, primeiramente com uma introdução dizendo que, os homens buscam o apoio comum, como forma de sociabilidade, e isso é algo presente em todos, como um instinto. Quando associados, os homens procuram lugares para se firmar, uma região que hoje pode se caracterizar como Cidade. E procuram também, alguém capacitado para representar, cuidar e organizar as