Arcadismo
Bucolismo - fugere urbem: Os árcades tinham por ideal realizar a integração entre a literatura, a sociedade e a natureza em uma poesia de temática pastoril. A natureza acenava com a ordem nos prados e nos campos, os indivíduos resgatavam sentimentos corroídos pelo progresso. Os árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe do burburinho cotidiano.
Pastores: Os árcades buscavam usar pseudônimos pastoris e a valorização do momento presente. Estes foram princípios fundamentais do Arcadismo. Fingir que eram pastores foi a saída encontrada pelos árcades para atingir, na imaginação, o ideal de equilíbrio (a mediocridade dourada - aures mediocritas, ou seja, louvação da vida pobre, medíocre, em contato com a natureza.
Aproveitar o dia - "Carpe Diem": viver o presente com grande intensidade foi uma atitude assumida pelos poetas - pastores, que guardavam a forte noção de que o tempo não para, portanto deve ser vivenciado amplamente. Os principais representantes do Arcadismo brasileiro: Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, que estiveram envolvidos na Inconfidência Mineira, movimento intelectual de 1789.
Característica principal: Volta aos padrões clássicos. O Arcadismo também ficou conhecido como Neoclassicismo, porque procurava imitar os modelos clássicos, estabelecendo as regras do belo (referência aos padrões artísticos do Renascimento e da Antiguidade Clássica). Verificou-se o renascimento do mito da Arcádia, região da Grécia Antiga que representava um verdadeiro