Tipografia X Imagem
Baseado no livro A IMAGEM DA PALAVRA
De Ana Cláudia Gruszynski
Na modernidade e pós modernidade, a tipografia é ambígua e infinitamente utilizada por diferentes áreas relacionados ou não ao meio gráfico. O fácil acesso as tecnologias e aos mais diversos softwares, a fácil “construção” ou “desconstrução” de fontes tipográficas faz com que a leitura e interpretação desses caracteres sejam variadas. Segundo Nunes (2013), depois dos anos 70, da veiculação em massa dos computadores pessoais, dos experimentos novamente futuristas, novas perspectivsa, fontes em bitmap e o uso exagerado de novas tecnologias, ainda por muitos rejeitada, o uso indiscriminado de fontes e até a produção delas se tornou mais fácil e menos estática, já que as referências eram cada vez mais pluralistas. É soberana a idéia de que entramos na civilização da imagem e saímos da era da escrita por conta das grandes mudanças ocorridas no século XX, principalmente no que diz respeito à transformação da televisão como mídia que atinge massivamente a população. Em decorrência destas transformações tão evidentes, criou-se no mundo acadêmico de design uma cadeira específica a merecer muita atenção, a cultura visual. Apoiada em que historiografia das imagens esta ideia estará baseada? Vivemos atualmente imersos num mundo de contemplação da imagem, onde a escrita vai perdendo gradualmente espaço. Definitivamente na pós modernidade a “imagem vale mais que mil palavras” e com isso vários questionamentos podem ser levantados. A pluralidade de referências visuais são múltiplas e livres. A grande conquista da página perfeita onde texto e imagem falem a mesma língua e entre si se relacionem, cada um fazendo seu papel, o primeiro de comunicar e o segundo de provocar sensações, está no conjunto e na hierarquia das informações. Tudo isso nos faz pensar que as variações e possibilidade são inúmeras, deixando livre ao designer de hoje, poder ousar e