Comportamento organizacional
Essa foi a análise predominante entre os pesquisadores e líderes empresariais que participaram de um seminário realizado em conjunto pelo Centro de Economia da Criatividade e da Inovação (Ciec, na sigla em inglês) da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, e pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).
Inovação no Brasil
Para o diretor do Ciec, Michael Ryan, o Brasil tem alguns pontos fortes para a inovação: alto investimento em pesquisa básica nas universidades, recursos humanos de qualidade e publicações de artigos científicos de impacto internacional. Mas a pesquisa não chega ao mercado porque o ambiente é pouco motivante para a inovação.
"Para criar um cenário encorajador, no qual as empresas invistam mais em pesquisa e desenvolvimento, é preciso melhorar vários aspectos simultaneamente: é muito difícil abrir uma empresa no Brasil, há uma série de políticas que podem ser modificadas, o sistema de patentes pode ser mais eficiente e o acesso ao capital de risco precisa melhorar", disse Ryan à Agência FAPESP.
O professor norte-americano, que esteve em diversos países em desenvolvimento para conhecer os progressos em inovação, afirma que a falta de ambiente propício deixou o Brasil atrás de países como China e Índia quando se fala em capacidade de transformar o conhecimento em valor.
"Mas é preciso cuidado ao comparar. É impossível copiar integralmente os modelos desses países. Seria interessante para o Brasil formar mais recursos humanos nos Estados Unidos e Europa, como eles fizeram. Mas não seria boa idéia basear o sistema em produtos de baixa tecnologia, como a China, ou centralizá-lo em poucas áreas, como a Índia", afirmou.
Taiwan, com um modelo que consiste em criar