Competências
Essa "onda", esse "movimento" - que hoje tem a feição de Gestão por Competências - não começou assim tão "completo". Começou como uma nova abordagem para Seleção de Pessoas. Vamos contar essa "estória" ... e chegar ao "conceito" de Competências utilizado por esse "movimento" ...
Era uma vez um professor PHD em Harvard que estava muito curioso quanto à seguinte questão: O que melhor prediz o sucesso futuro de uma pessoa, no trabalho, na vida? Certamente ele olhava para seus alunos e pensava: Qual vai ser o futuro do John, o melhor "crânio" da turma? Onde vai chegar o Paul, o mais irrequieto? E o Bill, o camarada de todo mundo, o mais popular?
Notava que Selecionadores das empresas "invadiam" as universidades, todos os anos, sempre à cata das "melhores cabeças". Qual era a crença básica desses Selecionadores? Que os melhores alunos eram os que mais "prometiam", que o desempenho escolar era o melhor sinal preditivo do desempenho profissional futuro.
Ora, qual é o objetivo maior de qualquer Selecionar de Talentos, de qualquer head hunter? É tentar adivinhar, tentar predizer se é o John, ou o Paul, ou o Bill, que contribuirá mais para uma empresa. Todo processo de Seleção é uma tentativa de diminuir o grau de adivinhação. Para tanto, utilizamos testes, dinâmicas, e uma série de recursos. Não é?
Esse professor, curioso e cuidadoso como ele só, começou a buscar exaustivamente por pesquisas e estudos que poderiam trazer respostas à sua questão. Porém, o que descobriu? Que os estudos não demonstravam "correlação" entre os altos desempenhos escolares e o sucesso nas empresas, que o sucesso escolar não predizia o sucesso futuro nas empresas ou na vida.
Qual a saída? Que tal investigar profissionais em ação, ao invés de confiar em Desempenho Escolar, em Testes de Inteligência ou Testes de Aptidão? Se quero contratar um bom motorista, procuro testar sua habilidade em dirigir. Isso parece tão óbvio hoje em dia ... Mas, como escolher "o