Competencia
No Brasil, nas últimas décadas, o cenário de rápidas e contínuas transformações em questão inseridas nas organizações provocou aumento da competitividade e, em decorrência, a necessidade de revisão dos paradigmas de gestão e das estratégias de inserção
No Brasil, nas últimas décadas, o cenário de rápidas e contínuas transformações em questão inseridas nas organizações provocou aumento da competitividade e, em decorrência, a necessidade de revisão dos paradigmas de gestão e das estratégias de inserção e manutenção nesse contexto turbulento e mutável. Aspectos ético-legais, ergonômicos, de saúde e segurança, entre outros, foram sendo implantados e atualizados segundo as novas demandas advindas do processo e das relações de trabalho. A problemática vivenciada pelo homem trabalhador foi sendo cada vez mais estudada e para dar conta da sua prevenção ou resolução, muitas áreas das ciências envolveram-se com o estudo da qualidade de vida no trabalho. Ciências exatas, humanas, sociais e da saúde contribuíram para que a harmonia e o equilíbrio na relação homem-trabalho pudessem ser almejados. Hoje, todas as áreas das ciências dedicam-se a investigar a vida no trabalho para agregar a ela mais qualidade, entendendo-a como a uma variável que contempla dimensões impregnadas da subjetividade humana. Existe a percepção de que a gestão da qualidade de vida no trabalho (GQVT) possa ser tanto mais eficaz quanto maior a correlação entre as políticas e ações para melhoria da Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e nas necessidades e expectativas dos trabalhadores. Assim, essa premissa caracteriza o pressuposto que originou este estudo. Sabe-se que, de modo geral, as organizações apresentam políticas e ações para GQVT, contudo questiona-se a coerência, efetividade e resolutividade das mesmas, quando elas são planejadas, propostas e implantadas sem fundamentar-se em um diagnóstico que retrate o que o