Comparação entre Comenius e Paulo Freire
Campus Macaé
Filosofia da Educação
Prof. Dr. Gustavo Camargo
Comparação entre Comenius e Paulo Freire
Comenius, em sua obra "Didáctica Magna", discorre sobre como deverá funcionar as escolas, a partir da adoção de livros didáticos. No texto integral, Comenius compara, repetidas vezes, a tipografia com o ato de educar.
A fim de comparação entre sua obra, e a obra de Paulo Freire, "Pedagogia do Oprimido", partiremos do seguinte trecho de seu texto, em que ele diz:
"(...) finalmente, serão hábeis de ensinar, mesmo aqueles a quem a natureza não dotou de muita habilidade para ensinar, pois a missão de cada um não é tanto tirar da própria mente o que deve ensinar, como sobretudo comunicar e infundir na juventude uma erudição já preparada e com instrumentos também já preparados, colocados em suas mãos."
Neste ponto, Comenius deixa claro que, o papel do educador é somente repassar o que é dito nos livros didáticos, colocando, então, o professor apenas como narrador. Os livros didáticos seriam exatamente de que o professor precisa para educar seus alunos, sem nenhum conhecimento anterior de como prosseguir para um real aprendizado.
Mais adiante ele diz, em sua comparação entre tipografia e educação, que os alunos são somente papéis em branco, e que assim, o professor só precisaria repassar o roteiro de um livro para tais papéis, exatamente como se fosse o tipo.
O método que Comenius propõe, ainda é seguido nos dias de hoje. Não somente no ato de ensinar, mas também em como o conteúdo é aplicado (o currículo), e suas divisões de repasse
(ajustado de acordo com séries, idade dos alunos, etc.).
Dado Comenius, partiremos agora para o que Paulo Freire diz sobre a educação "atual".
Deborah Castro Ferreira
Licenciatura em Química
Em sua obra "Pedagogia do Oprimido", mais especificamente no capítulo 2, que trata sobre a educação bancária, Paulo Freire disserta sobre como a educação é aplicada,