Ética nos négocios
CONCLUSÃO
A divisão do livro é feita em três partes, de como com que o autor constitui o seu discurso baseado em uma introdução com uma dúvida, se as virtudes podem ser ensinadas, posteriormente ele apresenta na segunda parte concepções de como a ética no ambiente organizacional pode ser pensada e exercida e por último ele nos traz um catálogo com os principais pontos constituidores do catálogo ‘formador’ da ética, com os principais pontos, contexto, mito, a utilidade destas virtudes para o ser próprio e para os outros, o que o excesso pode trazer (ponto negativo), a deficiência e a “prova dos 9”, sendo este o ponto em que o autor demonstra uma situação prática em que a virtude em questão é aplicada e se a atitude do indivíduo corresponde a essência formadora desta virtude.
Solomon começa o livro com uma questão que o intriga, se as virtudes podem ser ensinadas ou elas já estão intrinsicamente ligadas ao ser humano. Ele constitui seu discurso baseado na ética em um ambiente organizacional, como ela deve existir e coexistir, quais as maneiras de se chegar ao ponto de excelência e quais são seus componentes básicos. Ele debate que enquanto a ética for entendida como um conjunto de limitações impostas por regras e leis que regem a sociedade haverá uma contradição com os negócios de “livre iniciativa”. O seu objetivo aqui é humanizar o pensamento e livrar nos da noção destrutiva da competitividade suja e individualista estabelecida hoje.
São apresentadas nesta introdução do livro fábulas que exemplificam a maneira com que cada um lida com a ética em determinado contexto, sendo que posteriormente o autor da sustentação aos seus argumentos baseados no legado deixado por Aristóteles e outros filósofos mais contemporâneos, o economista Adam Smith, sociólogos como Weber e Marx, entre outros. É defendida a ideia de que a maneira com que o administrador da organização pensa sobre os negócios (competitivo, visando apenas o lucro em atrito a todos os outros pontos