Como promover a a auto-regulação no processo de supervisão pedagógica
UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR
Covilhã / Portugal
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
CURSO DE MESTRADO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
“COMO PROMOVER A AUTO-REGULAÇÃO NO PROCESSO DE
SUPERVISÃO PEDAGÓGICA”
REFLEXÃO REALIZADA NO ÂMBITO DA UNIDA DE CURRICULAR
SUPERVISÃO PEDAGÓGICA GERAL
PROFESSORA SANDRA CARINA GUIMARÃES
Maria Goreti de Almeida Martins, M2292
Janeiro de 2009
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No presente trabalho, irei desenvolver uma reflexão a partir do tema “Como
Promover a Auto-regulação no Processo de Supervisão Pedagógica”, proposta no âmbito da unidade curricular “Supervisão Pedagógica Geral”, do Curso de Mestrado em Supervisão
Pedagógica.
Irei, num primeiro momento, considerar a definição de “auto-regulação”, situando-a no contexto educativo. Seguidamente, focarei a importância deste procedimento na escola actual, considerando as características do processo de ensino-aprendizagem. Atenderei também à relação entre a auto-regulação e o processo supervisivo, na sua dimensão global e cíclica. Finalmente, destacarei diferentes modos de promover a auto-regulação no processo supervisivo.
Se, genericamente, no entender de Rosário (2004, citado por Guimarães, 2006, p. 2), a auto-regulação se define como “o conjunto de processos e acções dirigidas para a modificação do presente estado de um dado sistema, quer porque esse estado afasta o sistema de um objectivo pré-definido, quer porque o próprio objectivo necessita de ser alterado”, no que se refere especificamente ao processo de ensino-aprendizagem, diz respeito ao “processo activo em que os sujeitos estabelecem os objectivos que norteiam a sua aprendizagem, tentando monitorizar, regular e controlar as suas cognições, motivação e comportamento com o intuito de os alcançar.” (Guimarães, 2006, p. 7).
Segundo o modelo sociocognitivo, aqui colocado em destaque por apresentar a autoregulação como um construto multidimensional (que inclui a motivação, estratégias de aprendizagem, gestão do tempo,