Cleptomania
Venho através desse trabalho passar para as pessoas a definição da Cleptomania, os fatores possivelmente predisponentes para o desenvolvimento dessa patologia, seus possíveis sinais e sintomas, como podem ser realizados os diagnósticos, o tratamento e como lidamos com pacientes com essas patologias, mostrando assim a intervenção da enfermagem.
Cleptomania
Distúrbio psicopatológico e de comportamento que faz com que as pessoas furtem diversas coisas, inclusive sem valor, para suprir ansiedades. Se antes de furtar, a pessoa sente muita ansiedade, logo após o furto a pessoa vem uma grande sensação de prazer ou alívio, seguida de culpa, vergonha e arrependimento. A pessoa consegue ter a consciência de que aquilo ali é errado.
Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), somente 5% das pessoas que cometem furtos apresentam o problema, enquanto que entre a população em geral, o distúrbio atinge cerca de seis pessoas em cada mil. No entanto, estudos nacionais apontam incidência de até 8% em pacientes psiquiátricos.
Deficiência na molécula que transporta o neurotrasmissor serotonina também pode ser um dos fatores que causam a cleptomania, também há causas familiares ou individuais (como falta de carinho na infância e que também pode gerar outros tipos de transtornos) ou ainda causa orgânica e mental (como uma falha recorrente na qual o indivíduo esquece completamente que pegou o objeto, como a doença de Alzheimer) Os primeiros sintomas são identificados na adolescência e no começo da vida adulta e coincidem com certos comportamentos transgressores ou desafiantes, que podem surgir nessa fase. Um ou outro desses adolescentes não irá conseguir interromper esse comportamento.
É de difícil diagnóstico por conta do preconceito do próprio paciente. Saber que o ato de furtar é socialmente condenado faz com que o paciente geralmente procure o psiquiatra por outros problemas, como depressão, ansiedade e transtornos de personalidade.
Na pratica