Trabalho Cleptomania
Transtornos do Controle dos Impulsos
Introdução
É Pouco comum ouvirmos falar sobre esta doença, mas ela existe. A Cleptomania segundo a Psicologia propõe-se a identificar a relevância da atuação do psicólogo no processo de tratamento do paciente cleptomaníaco. Sua classificação como um dos transtornos de controle dos impulsos, se deu em 1980, há aproximadamente 30 anos, mas sua confirmação como legitimo transtorno psiquiátrico, tem se dado nos últimos 15 anos. A frequência e intensidade do transtorno tem associação direta com demais transtornos e condição psicológica do paciente, motivo pelo qual é imprescindível a atuação do profissional da área de psicologia no processo de tratamento, uma vez que a melhora nestas condições associativas contribui para um controle dos impulsos mais eficaz.
O que é a Cleptomania?
A Cleptomania é classificada pelo DMS IV como um dos Transtornos do Controle dos Impulsos, justamente porque sua característica mais marcante é a incapacidade em resistir ao impulso de furtar, mesmo que o objeto furtado não seja útil, necessário ou de qualquer valor.
Esses impulsos são mais fortes do que a capacidade de controle da pessoa, quando a ideia de roubar não é acompanhada do ato de roubar não se pode fazer o diagnóstico. Dinheiro, joias e outros objetos de valor dificilmente são levados por cleptomaníacos, se alguma vez a pessoa leva um objeto valioso, sendo na maioria coisas inúteis, pode-se admitir o diagnóstico, caso contrário, não. Acompanhando o forte impulso e a realização do roubo, vem uma enorme satisfação em ter furtado o objeto cobiçado. Diferencia-se de um roubo comum por não haver premeditação, não é planeado nem há grandes elucubrações antes de realizá-lo e é um ato solitário e é cometido somente pela pessoa sem participação de outras.
Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana, DSM IV, cleptomania não é simplesmente um hábito apenas de pessoas que tenham uma boa condição