Cinco aprendizados de m. porter
“What is strategy?” de Michael Porter.
“And bit by bit, almost imperceptibly, management tools have taken the place of strategy.” Não chegamos à segunda página do artigo de Michael Porter, “What is strategy?” e a comparação da situação atual da empresa em que se trabalha é inevitável.
Uma possível causa para o foco exacerbado em ferramentas de gestão e um desvio da estratégia é a facilidade com que se pode implementar uma ferramenta de gestão. Os “resultados” da aplicação de uma ferramenta podem ser visíveis e tangíveis em um curto espaço de tempo. Ao passo que a estratégia visa o médio e longo prazo. O erro está na substituição de uma pela outra e não na complementação. As ferramentas devem sim ser aplicadas e usadas, mas sem esquecer-se da estratégia planejada.
Para não deixar seduzir-se pelo uso de ferramentas e esquecer-se da estratégia é importante definir e realizar revisões periódicas do planejamento estratégico.
“Operational effectiveness (OE) means performing similar activities better than rivals perform them”
“...strategic positioning means performing different activities from rival’s or performing similar activities in different ways”.
Os produtos comercializados pela nossa organização apresentam diferenciais importantes em relação à qualidade e tipos de produtos. Entretanto nosso maior concorrente pode oferecer produtos com a mesma finalidade a preços mais baixos. Neste sentido nossa organização tem trabalhado para otimizar os processos internos pelo uso de ferramentas de melhoria como o lean manufacturing.
Por outro lado, o artigo de Porter, menciona o risco que o benchmark pode trazer às empresas ao adotarem melhores práticas similares (Japanese case) que pode levar a igualdade operacional.
Como o lean manufacturing é uma filosofia que apresenta certas dificuldades de implementação e sustentação a médio e longo prazo, a criação de grupos e fóruns de discussão acaba por ajudar na troca de