Cidade Antiga
PROFESSOR: MARCUS GEANDRÉ NAKAMO RAMIRO
PERÍODO: B
1) A respeito da alma, as crenças revelavam que ela ficava junto ao corpo no túmulo após a morte. A morte representava apenas uma mudança de vida. Como o corpo e a alma estavam ligados, havia a necessidade de uma morada para ele, que seria a sepultura, para que a alma também se fixasse nessa nova vida subterrânea. A alma que não tivesse uma sepultura, não teria uma moradia, logo se tornaria errante. Ficaria condenada sob a forma de larva ou fantasma não recebendo as oferendas e os alimentos que lhe eram destinados. Viveria atormentando os vivos e lhes jogando pragas. Temia-se menos a morte do que a falta de uma sepultura, porque essa representava a bem-aventurança eterna.
2) Os rituais fúnebres eram muito importantes, pois aos mortos não apenas cabia o direito de uma sepultura, mas também, de uma cerimonia seguida de ritos. Esses ritos demostravam claramente quanto os antigos acreditavam que o morto “sobreviveria” debaixo da terra, enterrando junto á ele vasos, armas, roupas, alimentos e qualquer tipo de acessório necessário à sobrevivência. Sacrificavam inclusive cavalos e escravos para servi-lo nessa outra vida. Um desses ritos era a refeição fúnebre, no qual a família do morto levava alimentos e bebidas destinados exclusivamente a ele, pronunciando formulas consagradas convidando o morto para beber e comer. Os rituais deveriam ser contínuos, pois se não cumpridos, os mortos sairiam de seus túmulos (almas errantes) e perseguiriam os vivos, só retornando após o restabelecimento das refeições.
3) A oferenda de doces, leite e frutos aos túmulos não se travava apenas de uma comemoração, era obrigatório. Como os antigos acreditavam que os mortos eram entes sagrados, visto como deuses ofereciam alimentos agradecendo e pedindo proteção, estabelecendo assim um vínculo entre o morto e seus familiares.
4) Os mortos para os antigos eram tidos como entes sagrados. Recebiam adjetivos respeitosos