cidade antiga
SÃO MIGUEL DO OESTE-SC
MARÇO DE 2014
CAPÍTULO I NOVAS CRENÇAS. A FILOSOFIA MUDA AS NORMAS DA POLÍTICA.
A princípio uma religião muito antiga fundava a família, depois a cidade. Em primeiro lugar ficou o direito domestico e o governo de Gens, seguidamente foi criado às leis civis e o governo municipal. Estado e religião eram totalmente ligados, o Estado nasceu da religião e até se confundia com ela. Em cidades primitivas as instituições politicas eram instituições religiosas. Nestas cidades a liberdade individual era desconhecida, o homem era incapaz de libertar, tudo ali era municipal. A cidade era a única forma viva, nada lhe era superior ou inferior. Este regime reinou por algum tempo, mas acabou desaparecendo, mudou o principio da nação humana, e a direito, o governo, a religião se desligaram do caráter municipal que tinham na antiguidade. A ruina do regime politico criado pela Grécia e Itália pode ser atribuída a duas causas principais. Uma pertence ordem dos fatos morais e intelectuais, outra a ordem dos fatos matérias, a primeira é a transformação das crenças, a segunda é a conquista romana. Dois grandes fatos contemporâneos, desenvolvidos e concluídos juntos durante cinco séculos da era cristã. A religião primitiva alterou-se com o tempo e envelheceu, o espirito humano cresceu e adotou novas crenças. A noção da alma humana tornou-se mais precisa e quase ao mesmo tempo surgiu nos espíritos à ideia de uma inteligência divina. Tempos diferentes, crenças diferentes, mortos que viviam nos túmulos , deuses que haviam sido homens e antepassados sagrados que eram alimentados mesmo depois de mortos. Depois de algum tempo, mesmo sendo difícil de arrancar essas crenças do espirito humano, o povo foi esquecendo e passava a acreditar em mortes de outra maneira, em todo caso já não acreditavam que os mortos viviam no sepulcro. A ideia da divindade