Cibercultura

A obra de Pierre Lévy, Cibercultura, foi publicada em 1997 e mesmo passados pouco mais de 15 anos ainda é muito utilizada atualmente, nos propondo uma reflexão para entender e repensar os rumos da humanidade, no ponto de vista da aprendizagem a partir do uso das tecnologias digitais. Alguns dos desafios apresentados pelo autor ainda se impões tanto a instituições de ensino – responsáveis pela aquisição de conhecimento formal – tanto às demais organizações como ONGs e empresas, que lidam com a aprendizagem no seu dia a dia como elemento crucial num panorama competitivo. No capítudo lido, o autor apresenta seu argumento sobre a forma que notamos as novas técnicas, aconselhando que equivocadamente nós as ponderássemos externas e estranhas à sociedade e em parte, determinantes dos nossos destinos. Pierre propõe que o termo “impacto” associado às tecnologias, coloca a sociedade como objeto de um sujeito determinante e pouco controlável pela sociedade. A fim de fundamentar sua oposição a ideia e intenção de que as tecnologias causam impactos, Lévy tem como hipótese a existência de três entidades que as produzem: cultura, técnica e sociedade Apresentou uma reflexão que a tecnologia não é um ser autônomo e determinante, mas um condicionante no processo de desenvolvimento na sociedade contemporânea. As tecnologias estão submetidas às demandas da população e são frutos de esforços físico e intelectual de pessoas. Se referindo propriamente do universo da informática, multimídia ou mundo digital, o autor, aponta uma variedade de interesses ou a “ambivalência e multiplicidade de das significações e dos projetos que envolvem as técnicas”. Apresenta também um bloqueio em avaliar os encadeamentos sociais, econômicos, políticos e culturais de uma tecnologia que evoluiu de certa forma e possui aplicações diversas: um mesmo computador pode ser utilizado ao fim militar ou a uma instituição financeira ou ainda ao usuário que procura diversão e lazer. Para