Cibercultura
A internet é provavelmente uma das maiores invenções do mundo. Ela interliga o mundo todo, conseguindo fazer uma pessoa de uma pequena cidade de qualquer parte do mundo se conectar a qualquer um a milhões de quilômetros de distancia. A internet também permite que acontecimentos do mundo todo possam ser vistos por todos que tenham uma conexão. Esse espaço, ou rede, é definida por Pierre Lévy como ciberespaço, enquanto a interação das pessoas, criando nós de conexões entre emissores e receptores e todo o conteúdo criado por esses usuários é a cibercultura. Em seu livro, Pierre Lévy defende que o crescimento exacerbado do ciberespaço se deve a um movimento social, contendo um grupo líder (jovens escolarizados e das metrópoles) presente nas comunidades virtuais (onde possui a interação dos usuários) e o uso da inteligência coletiva (onde esses usuários dividem seus conhecimentos com outros usuários).
Nesse novo universo conectado a produção de comunicação é muito maior do que era antes e acreditamos que temos a liberdade de expressar todos os nossos pensamentos e opiniões nessa rede. Quase todos os usuários já expuseram informações pessoais na rede, ou já procuram por algum conteúdo que não deveriam, fizeram o download de arquivos ilegais, todos acreditam estar no anonimato e que estão livres para fazerem o que quiser, que nesse novo território não tem lei. Porém, o editor do WikiLeaks, Julian Assage, mostrou no site que até as informações do governo estão expostas na rede, e que softwares, empresas e Estado conseguem vigiar tudo o que está rolando.
O universo sem totalidade, essência da cibercultura
A cada minuto que passa mais pessoas se conectam a internet, por dia milhões de downloads acontecem, a cada minuto mais de cem horas de vídeo são postados no youtube. Essa ampliação e consumo exacerbado vêm tornando a internet universal.
Essa cibercultura não tem limite, não tem um centro, nem caminho certo, em seu livro,