Cibercultura
Tecnologia em Produção Publicitária
Sociologia da Comunicação
Caio Vitor Silva da Costa – TPP 101
Resenha do livro “Cibercultura” de Pierre Lévy
Manaus
2015
Cibercultura
Pierre Levy afirma ser otimista com relação às possibilidades que as novas tecnologias podem trazer. Utilizando o evento bíblico do dilúvio, ele exemplifica o mar de informações e conteúdo dispostos na internet.
Para o autor, estamos passando por um processo de universalização da cibercultura, na medida em que estamos dia-a-dia mais imersos nas novas relações de comunicação e produção de conhecimento que ela nos oferece.
Levy utiliza um conceito de “virtual” que se distingue do senso comum, e até mesmo do termo técnico ou filosófico. Virtual não se opõe ao real, nem ao material. Ainda que não esteja fixo em nenhuma coordenada de tempo e espaço, o virtual existe, ele é real, mas não físico. Na verdade, ele ocupa apenas um espaço físico menor: o computador. Sendo assim, o computador se tornou mais que uma ferramenta de produção de sons, textos e imagens é um operador.
O crescimento do ciberespaço é orientado por três princípios fundamentais: a interconexão, a criação de comunidades virtuais e a inteligência coletiva.
Estabelece-se agora uma nova relação do homem com o saber, agora que está imerso na cibercultura. O ciberespaço amplifica, exterioriza e modifica funções cognitivas humanas, como o raciocínio, a memória, e a imaginação. A relação aluno-professor, inclusive, passa a ser modificada a partir dessa nova realidade.
“A grande questão da cibercultura – tanto no plano de redução dos custos como no da ampliação do acesso à educação – não é tanto a passagem da modalidade “presencial” para a modalidade “a distância”, tampouco a relação da díade escritura e oralidade, no contexto da multimídia. É a transição de uma educação e uma formação estritamente institucionalizada (a escola, a universidade) para uma