Chuva ácida
Entre os vários problemas ambientais consequentes da Revolução Industrial está a chuva ácida. A chuva contém um pequeno grau natural de acidez, que por sua vez, não agride o meio ambiente. No entanto, esse processo é intensificado em virtude do grande lançamento de gases poluentes na atmosfera, fenômeno esse, que ocorre principalmente nas cidades industrializadas, com grande quantidade de veículos automotores e em locais onde estão instaladas usinas termoelétricas. Entretanto, em função das correntes atmosféricas, as chuvas ácidas podem ser desencadeadas em locais distantes de onde os poluentes foram emitidos.
Os óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de carbono (CO2) e o dióxido de enxofre (SO2) (liberados na atmosfera pela queima de combustíveis fósseis) em reação com as partículas de água que formam as nuvens, tem como resultado o ácido nítrico (HNO3) e o ácido sulfúrico (H2SO4), que depois se precipitam em forma de chuva, neve ou neblina, caracterizando as chuvas ácidas.
As chuvas ácidas prejudicam as lavouras, altera os ecossistemas aquáticos, contribui para a destruição de florestas, danifica edifícios, corroí monumentos históricos, contamina a água potável, e sobretudo, prejudica a saúde humana.
As maiores ocorrências de chuvas ácidas até os anos 1990, era nos Estados Unidos. No entanto, os países asiáticos – principalmente China, Índia, Tailândia e Japão – superaram os EUA. Essas nações asiáticas lançam na atmosfera, cerca de 34 milhões de toneladas de dióxido de enxofre (SO2) ao ano, pois elas são extremamente dependentes do carvão para o desenvolvimento das atividades industriais.
As regiões mais afetadas pela chuva ácida são a Europa, a América do Norte e alguns países asiáticos. No Brasil, esse fenômeno ocorre com mais intensidade nas cidades com grande concentração industrial (São Paulo, Cubatão, Rio de Janeiro).
O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) estima que cerca de 35% dos ecossistemas europeus se encontram