Chuva ácida
CENTRO DE CIÊNCIAS AGROVETERINÁRIAS
ENGENHARIA AMBIENTAL – 4ª FASE
FÍSICO-QUÍMICA
THAISA MACHADO
CHUVA ÁCIDA
Lages, SC
Abril/2012
1 INTRODUÇÃO
Robert Angus Smith (climatologista inglês) foi quem usou pela primeira vez o termo “chuva ácida”, em 1872, ao presenciar o fenômeno em Manchester (Inglaterra) no início da revolução industrial. Foi ele, também, o primeiro a relacionar o fenômeno com a poluição atmosférica. A formação de chuvas ácidas trata-se de um problema moderno, que teve origem a partir do grande crescimento dos centros urbanos que são altamente industrializados. A acidez da chuva no Brasil, como acontece em todo o mundo, está relacionada com o desenvolvimento urbano: cidades com maior número de fábricas, de indústrias e de veículos têm certamente, maior concentração de ácidos. E, no entanto, os ácidos causadores da chuva ácida nem sempre caem onde são produzidos, pois o vento frequentemente carrega as nuvens para outras regiões, geralmente próximas.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 O QUE É CHUVA ÁCIDA Nos últimos anos, o Homem parece ter despertado para um dos grandes problemas ambientais, que o Ser Humano vem causando à natureza com repercussões nos diversos ecossistemas terrestres. A chuva ácida, não representa um problema ambiental recente. Foi no século dezenove (ano de 1872) no âmbito da Revolução Industrial, que pela primeira vez, o cientista inglês Robert Argus Smith na sua obra intitulada “Air and rain: the beginnings of a Chemical Climatology”, fez referência à chuva ácida. O seu trabalho teve grande êxito, uma vez que o autor procurou estabelecer, pela primeira vez, uma relação entre o pH da chuva ácida e a combustão do carvão numa determinada área industrial. A problemática da acidificação tem vindo a agravar-se nas últimas décadas, constituindo um problema de natureza ecológica em várias regiões onde se verifica um grande número de aglomerações urbanas e/ou centros