Chuva ácida

Introdução Em algumas regiões do mundo a fumaça e os gases liberados pelas fábricas e carros se misturam com a água que está no ar, formando ácidos que caem junto com a chuva, este fenômeno é chamado de chuva ácida (BRIGHT, 1996). “Chuva ácida” é um termo genérico empregado para vários tipos de precipitações ácidas, porém existem outras formas de precipitações ácidas que podem ocorrer além da chuva, por exemplo, neve, granizo e neblina ácidos. A acidez atmosférica também pode se manifestar por gases ou partículas secas ácidas além de aerossóis ácidos (BRENA, 2009). O vapor d’água se combina com gases atmosféricos, como por exemplo, o dióxido de carbono (CO2) formando o ácido carbônico (H2CO3), portanto as chuvas que não sofrem a ação dos poluentes gerados pelo homem podem apresentar um pequeno grau de acidez (BRENA, 2009). Em regiões geográficas não atingidas por ação antropogênicas o pH da chuva natural é de cerca de 5,6. Somente a chuva com pH abaixo de 5 é considerada “ácida” (BAIRD, 2002). Dois dos principais responsáveis pela chuva ácida, o dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio, são originados da queima de combustíveis fósseis. Esses gases ao reagirem com o vapor de água existente na atmosfera transformam-se em ácido sulfúrico (H2SO4) e em ácido nítrico (HNO3) diluídos, formando assim, a chuva ácida (BRENA, 2009). Os poluentes atmosféricos se deslocam por longas distâncias tornando, assim, a chuva ácida um problema de poluição sem fronteiras, por exemplo, a maior parte da chuva ácida que atinge a Noruega, a Suécia e a Holanda é originada em outros países da Europa (BAIRD, 2002). Os poluentes naturais, eventualmente, podem contribuir para a poluição atmosférica, por exemplo, um vulcão em erupção que lança muitos gases como o dióxido de enxofre, é um responsável pela chuva ácida, porém os efeitos de erupções vulcânicas não duram muito tempo sendo responsáveis apenas por cerca de 10% da poluição atmosférica mundial, portanto o restante