Chuva ácida
Trata-se do acúmulo demasiado de dióxidos de carbono e enxofre na atmosfera que ao reagirem, formam gotículas de chuva e partículas de aerossóis. Trata-se também de toda a chuva que possui um valor de Ph abaixo de 4,5. Em 1852, Robert Angus Smith identificou a correlação entre a chuva ácida e a poluição atmosférica. A expressão chuva ácida foi por ele empregada em 1872.
Só na década de 1970 os cientistas começaram a observá-la.
Em 1989 cientistas da Holanda noticiaram que um determinado pássaro que habita as florestas daquele país estava produzindo ovos com a casca fina e porosa. Problema similar fora detectado nas décadas de 60 e 70, causado pelo inseticida DDT. Durante as investigações não foi encontrada nenhuma evidência de intoxicação.
Os cientistas resolveram verificar então o suprimento de cálcio disponível para os pássaros na natureza e necessário para a formação de cascas resistentes nos ovos. Aqueles pássaros usavam normalmente como fonte de cálcio, caramujos que constituíam componente importante na dieta.
Entretanto, os caramujos haviam praticamente desaparecido das florestas. O solo seco contem normalmente de 5 a 10 gramas de cálcio por quilograma. O cálcio daquela região havia caído para cerca de 0,3 gramas por quilograma de solo, um nível muito baixo para que os caramujos sobrevivessem.
Sem caramujos para comer, os pássaros passaram a se alimentar de sobras de alimentos de galinhas e de outros animais domésticos e sobras de piqueniques, muito comuns na Europa. A queda no conteúdo de cálcio do solo da Europa e dos Estados Unidos foi atribuída à ocorrência de chuva ácida, principalmente da que contém ácido sulfúrico. A incidência da chuva ácida é grande nas regiões altamente industrializadas e mais densamente povoadas.
Não necessariamente ocorre no local poluidor, pois tais poluentes, ao serem lançados na atmosfera, são levados pelos ventos podendo provocar a reação em regiões distantes.
A poluição na atmosfera, além de