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7.4. O bem e o mal
“É necessário fazer o bem e se afastar do mal”, essa é uma frase com certeza já foi dita por alguém que conhecemos pelo menos uma vez. Mas o que é o bem? Segundo Camargo(1995) é tudo aquilo que está de acordo com a natureza em geral e especialmente com a humana mantendo uma integridade e harmonia no todo . (CAMARGO, 1995) O bem é baseado numa relação especial e constituída por esta entre duas ou mais realidade, por exemplo: trabalhar pode ser um bem enquanto a pessoa se vê relacionada à produção de um valor e ao mesmo tempo melhora as relações com seus familiares garantindo o sustento. (CAMARGO, 1995) Já o mal é uma negação, falta de um bem, uma desarmonia causada num todo pela ausência de algo. Assim sonegar imposto é um mal, porque desvia um bem da posse de quem tem direito, ou ainda, matar outra pessoa é um mal porque priva alguém da vida que é um bem. (CAMARGO, 1995)
7.6. Virtudes e vícios
As virtudes éticas não provem de heranças ou ensino, mas sim de esforço da vontade para fazer o bem e afastar do mal. Segundo Camargo apud Sá “Na conduta ética, a virtude é a condição basilar, ou seja, não se pode conceber o ético sem o virtuoso como principio, nem deixar de apreciar tal capacidade em relação a terceiros.” (CAMARGO, 1995) As virtudes básicas são a prudência que é a noção o que se pode e deve fazer ou evitar, conforme os princípios da moral e contingências particulares a ação. A justiça na qual é a base da vida na sociedade onde deve ser cumprida com imparcialidade e cada cidadão respeitar todos direitos e os deveres. (CAMARGO, 1995) Outra virtude é a fortaleza, que segundo o autor é uma firmeza interior contra tudo o que molesta a pessoa nesse mundo, fazendo-a vencer as dificuldades e os perigos. Além das citadas temos também temperança é a regra, a medida e condição de toda virtude; é o meio justo entre o excesso e a falta. Os atos que manifesta temperança são a continência,