licenciatura
“A boa vontade não é boa pelo que possa fazer ou realizar não é boa por sua aptidão a alcançar um fim que nos propuséramos; é boa só pelo querer, isto é, é boa em si mesma. Considerada por si só, é, sem comparação, muitíssimo mais valioso do que tudo o que poderíamos obter por meio dela”.
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por fim colocar a reflexão Ética na perspectiva Kantiana.
Kant, em sua perspectiva do dever moral pelo dever em si, revela um marco da revolução (copernicana) do pensamento ético e no agir humano, colocando no homem (sujeito) o seu agir.
Nas categorias humanas de Kant, o homem se revela um ser centrado em sua racionalidade, apoiado em um eu categorial, de conhecimentos puramente humanos (racionais das categorias a priori) e como ser da experiência (a posteriori do conhecer). Este ser é também metafísico transcendental, que por seu próprio transcender, supera as categorias que são suas para categorias mais profundas, cume da reflexão filosófica mais profunda em Kant, que com rigor sistemático e analítico, expõe as formas do pensar humano. A reflexão ética é apenas uma forma do complexo estrutural categorial humano, o nosso ponto de partida para este trabalho.
SUMÁRIO
1- Introdução
2- Mudança categorial da razão do Vulgo para a categoria (forma) Filosófica.
3- Da reflexão ética da moral para a metafísica dos costumes.
4- Da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura.
5- Conclusão
2.0 MUDANÇA CATEGORIAL DA RAZÃO DO VULGO PARA A CATEGORIA (FORMA) FILOSÓFICA.
Entedamos primeiramente que em Kant a boa vontade é como uma jóia que brilha por si mesma.
É uma boa vontade em si mesma, mesmo que se traduzam de forma contrária em atos externos. Ex: Eu encontro um mendigo que não come há um mês e lhe ofereço um banquete alimentar. Ele come até enfastiar-se, e após morre de indigestão. A minha boa vontade, ou ato moral em