Licenciatura
O Estado procurou, e em muitos pontos conseguiu, como a permanência das Licenciaturas Curtas, no caso da educação superior desqualificar o ensino público e se ausentar das suas obrigações para com o mesmo. Um momento em que o “Estado passa a investir deliberadamente no processo de desqualificação/requalificação dos profissionais da educação.
O ensino de História tonou- se alvo importante de do poder político autoritário e dominante da época, e com isso, várias medidas governamentais foram adotadas enquadramento dentro do regime, que era especificamente o desenvolvimento econômico e a segurança nacional. Ou seja, a instituição de Licenciatura curta deve ser compreendida como estratégia utilizada pelo governo em ataque á formação dos professores. Ficou estabelecido que o Estado, enquanto financiador do ensino no país estaria obrigado a arcar apenas com a educação dos jovens de até quatorze anos de idade, o que se refere ao primeiro grau, ou seja, a obrigatoriedade do ensino público não se estendia até o 2º grau. Com isso, ficou previsto que, não cabia mais a tarefa de passar uma formação geral, ao segundo grau, mas sim formar apenas mão-de-obra específica para o mercado de trabalho. O aluno seria preparado para executar uma tarefa, e não para pensar e questionar sua realidade.
A autora também aborda a institucionalização das disciplinas de Educação Moral e Cívica e OSPB como disciplinas básicas na educação dos jovens brasileiros. O ensino de História foi substituído pelos conceitos de moral e civismo, como tentativa de destruir a