casos clinicos
O coração, para bater de forma harmônica, tem que respeitar uma condução de impulso elétrico. Quando isso não acontece de forma adequada, ou seja, não se tem um ritmo fisiológico, é chamado de arritmia.
A arritimia gera infuficiência cardíaca, gerando dilatação vascular, causando o aumento do hematócrito, e formando coágulos dentro do coração. Quando um deles se solta, vai circular pelo organismo. Se o coágulo entope algum vaso do sistema nervoso central, causa um AVC. Quando ele entope uma coronária, temos uma situação de infarto agudo do miocárdio. Quando o coágulo entope órgãos, como baço, rim ou intestino, há um infarto daquele órgão específico ou se o coágulo seguir para as pernas e outras partes do corpo, causando isquemia, pode levar a amputação.
O início do IM se dá com uma alteração súbita da morfologia de uma placa ateromatosa, isto é, uma ruptura. Expostas ao colágeno subendotelial e ao conteúdo necrótico da placa, as plaquetas dão início aos processos de adesão, agregação, ativação e liberação de potentes agentes agregadores. O vasoespasmo é estimulado pela agregação plaquetária e pela liberação de mediadores. Outros mediadores ativam a via extrínseca da coagulação, que aumenta o volume do trombo. Frequentemente o trombo logo evolui e oclui totalmente o lúmen do vaso coronariano. Já os casos sem aterosclerose e trombose coronariana podem ser provocadas por doenças dos pequenos vasos coronarianos intramurais, distúrbios hematológicos, deposição amiloidal nas paredes vasculares, etc.
A arritmia cardíaca pode desenvolver um Acidente Vascular Cerebral (AVC)? Como pode ocorrer? Sim, se houver formação de coágulos pelo aumento do hematócrito devido a arritmia cardíaca, esse coágulo pode solter-se e entopir algum vaso do sistema nervoso central, causando um AVC.
Qual a patogênese do hematoma formado?
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