Caso Kodak
A Kodak símbolo do capitalismo global enfrenta dias difíceis por causa de seus líderes que não tiveram uma gestão administrativa estratégica, desatualizada e sem visão de futuro, acabou ficando para trás em novidades e tecnologias, assim perdendo mercado e dinheiro com seus produtos que se tornaram obsoletos como o caso dos filmes fotográficos.
A empresa tinha um complexo de 220 prédios, Kodak Park, chegou a ser o maior complexo industrial do hemisfério ocidental, foram demolidas cerca de 100 desses prédios foram demolidos e os terrenos postos a venda pela empresa e cerca de 60,000 empregados demitidos em todo o mundo.
O presidente mundial da empresa, Antonio Perez, alega que foi uma transição dura, mas inevitável e que não poderia continuar fabricando produtos que as pessoas não querem mais comprar.
O sofrimento começou com a decadência de seu principal produto, filme fotográfico, o planeta inteiro fotografava com a Kodak, até que um dia a hegemonia se acabou com a chegada da câmera digital.
Ironicamente, mesmo a Kodak tendo sido a primeira empresa a desenvolver a tecnologia de fotografia digital 20 anos antes de suas rivais, seus executivos pensando no óbvio acharam melhor preservar o negócio dos rolos de filmes.
Antonio Perez com uma gestão de estratégia, planejamento, atualização, com maturidade e experiência de 25 anos de carreira em produtos de consumos digitais, traçou um plano ambiciosíssimo de reestruturação que foi dividido em três partes:
1º foi readequar o negócio de filme tradicional com a intenção de obter o máximo de rentabilidade com o mínimo de custas e achando que pode sobreviver por mais uma década;
2º Priorizar o ramo de impressão digital;
3º Recuperar o patrimônio da companhia, cortando custos e vendendo divisões de negócios que não faz parte da nova estratégia como os produtos para saúde. Mesmo comemorando considerando a reestruturação concluída, a empresa enfrenta um dos piores momentos de sua história, com o aumento da