Estudo de Caso Kodak
Página 1 de 7
Mudança Tecnológica
O último momento Kodak?
A Kodak está às portas da morte; Fujifilm, sua antiga rival, está prosperando. Por quê?
14 de janeiro de 2012 | NOVA IORQUE E TÓQUIO | da edição impressa
Diz-se que LENIN desdenhava ao dizer que
um capitalista venderia a corda que o enforcaria. A citação pode ser falsa, mas contém algum fundo de verdade. Frequentemente os capitalistas inventam a tecnologia que destrói seus próprios negócios.
A Eastman Kodak é um perfeito exemplo disso. Ela fabricou uma das primeiras câmeras digitais em 1975. Essa tecnologia, seguida pelo desenvolvimento dos smartphones que se duplicaram como câmeras, tem levado o antigo negócio de fabricação de câmeras e filmes da Kodak quase até a morte.
http://www.economist.com/node/21542796/print
4/20/2012
Mudança Tecnológica: O último momento Kodak? | The Economist
Página 2 de 7
Estranho lembrar, a Kodak era o como o Google de sua época. Fundada em
1880, era conhecida por sua tecnologia pioneira e pelo marketing inovador.
“Você pressiona o botão, nós fazemos o resto”, era seu slogan em 1888.
Até 1976 a Kodak era responsável por 90% das vendas de filmes e 85% das vendas de câmeras na América. Até a década de 90, ela era regularmente classificada como uma dentre as cinco marcas mais valiosas do mundo.
Então, chegaram a fotografia digital que substituiu o filme, e os smartphones que substituíram as câmeras. As receitas da
Kodak chegaram a um pico de aproximadamente US$16 bilhões em 1996 e seus lucros em US$2,5 milhões em 1999. O consenso previsto por analistas é que suas receitas em 2011 foram de US$ 6,2 bilhões.
Ela reportou recentemente uma perda no terceiro trimestre de US$222 milhões, a nona perda trimestral em três anos. Em 1988, a
Kodak empregava mais de 145.000 trabalhadores no mundo todo; na última contagem eram quase um décimo disso, se muito. Um cenário