Caso gol
A cadeia de valor interna, de acordo com Porter (1998:31) “desagrega uma empresa nas suas atividades de relevância estratégica para que se possa compreender o comportamento dos custos e as fontes existentes e potenciais de diferenciação”.
Para obter vantagem competitiva utilizando a cadeia de valor como instrumento estratégico a empresa deve compreender toda a cadeia de valor na qual opera e dos seus principais concorrentes buscando utilizar seus determinantes de custos de modo que os concorrentes tenham desvantagens de qualidade e custo frente a sua liderança.
Considerando-se o enfoque amplo[1], em Rocha (1999:106-111) verifica-se que a cadeia de valor de qualquer empresa é o conjunto de atividades criadoras de valor desde as fontes de matérias-primas básicas, passando por fornecedores de componentes até o produto final entregue nas mãos do consumidor. É, portanto, um enfoque externo à empresa, vendo cada empresa no contexto da cadeia global de atividades geradoras de valor da qual ela é apenas uma parte, conforme se vê na figura 2.
Figura 2 – Cadeia de valor . (1) Cadeia de suprimento, “a jusante”. (2) Cadeia de suprimento, “a montante”. Rocha (1999: 106-111).
Na terminologia cadeia de valor, é importante ressaltar que em termos competitivos, de acordo com Porter (1998:34) “valor é o montante que os compradores estão dispostos a pagar por aquilo que uma empresa lhes fornece”. Logo, para que uma empresa alcance e mantenha competitividade é necessário que crie valor para o cliente, ressaltando-se que esse valor deve ser reconhecido pelo adquirente, caso contrário se sobressairão os custos.
Existem situações em que a organização para manter competitividade por diferenciação, precisa aumentar seus custos para criar um valor maior.
Logo, uma comparação das cadeias de valor dos concorrentes apresentam as diferenças, permitindo que a organização se decida pelo seu posicionamento estratégico utilizando-se de