caso eron
A ENRON foi uma empresa fundada em 1931 e tinha como principal atividade a distribuição e transmissão de energia. Por muitos anos consagrada a empresa mais inovadora dos Estados Unidos. Isso tudo devido ao grande número de empreendimentos, diversificados do seu segmento principal de atuação, o da energia.
Porém a empresa tão inovadora e à frente de seu tempo teve seu destino marcado pela atuação de maus administradores, ou melhor, administradores muito poderosos e com tamanha liberdade de atuação, que, em sendo assim usurparam de tal situação
Para lhes favorecerem. Tudo começou quando o presidente da ENRON, Jeff Skilling optou por usar um método
Contábil denominado de “marcações a mercado” (Mark to Market), ou seja, um método no qual lucros de operações de longo prazo são lançados nos balanços como se fossem correntes. O uso constante desta prática contábil fez com que a ENRON lançasse em seus balanços valores altíssimos para as suas receitas correntes sem que, necessariamente, estes números estivessem somando em seu patrimônio real.
Isso fazia com que o mercado tivesse dificuldades para saber como a ENRON ganhava tanto, mas pela sua tradição e tamanho, como empresa, eram poucos os que tinham dúvidas sobre a legitimidade de suas demonstrações financeiras. Assim sendo a ENRON podia manipular o mercado. Cada nova aquisição lhe dava uma projeção de lucros extraordinários que eram contabilizados como receita corrente, fazendo assim com que seu valor de mercado chegasse a patamares elevadíssimos tornando-a a 7° maior empresa dos Estados Unidos.
Além de utilizar em suas demonstrações as “marcações a mercado” os administradores também manipulavam o mercado criando várias empresas para o repasse de débitos, fazendo assim com que a ENRON não revelasse seu