Resumo Caso Eron

Enron - Os caras mais espertos da sala

A “Enron Corporation” surgiu no início da década de 80 em Huston, Texas, nos Estados Unidos. Sua principal atividade era fornecer fontes de energia como eletricidade e gás natural. Com a desregulamentação do setor energético e com fraudes em seus balanços contábeis, a Enron conseguiu aumentar, em 16 anos, seu patrimônio de 10 bilhões para 65 bilhões, tornando-se a sétima maior empresa dos Estados Unidos, com cerca de 21 mil funcionários.
Seu Presidente era Ken Lay que tinha relações próximas com o Geroge W. Bush. Havia conspiração política, pois a Enron foi a maior contribuidora de sua campanha presidencial.
Em 1987 houve o primeiro escândalo na empresa, o qual denominou-se “O Escândalo Vahalla” na Enron Oil.
Seu principal Diretor, Louis Borget desviou mais de 3 bilhões de dólares dos fundos para uma conta pessoal, utilizando contas clandestinas, contabilidades falsas com a ajuda do contador da companhia Tom Mastroem. Eles alteravam documentos, onde mantiam em alta os valores do petróleo na companhia para se beneficiarem em apostas.
Com a descoberta, Lay foi avisado do ocorrido, mas sua ambição foi além da ética e resolveu não fazer nada, pois mesmo roubando a empresa, eles estavam trazendo lucros com suas fraudes, que eram muito maiores do que o que eles haviam desviado para suas constas pessoais.
Chega então, na Companhia, aquele que seria o braço direito de Lay, “Jeff Skilling” que foi um dos principais responsáveis pela ascensão da Enron com suas fraudes ainda mais agressivas. As operações de comércio da companhia se baseavam na maior parte das vezes em transações financeiras complexas, a maioria referindo a negócios que deveriam ocorrer vários anos depois, prática que inflava os seus lucros. Os operadores colocavam o valor das ações da companhia lá no alto, sugerindo que no prazo futuro essas ações iriam mesmo se valorizar, sem ter que justificar a remarcação do preço, era o mark-to-market, marcar a