Caso clínico

Caso clínico

1.Identificação do doente
· João, 8 anos de idade, estudante do 3º ano do Ensino Fundamental.
2. Motivos
· Veio à consulta por sugestão da educadora de sua escola que recomendou que a criança fizesse uma consulta de desenvolvimento infantil, por ter observado que ela tinha um comportamento aparentemente fora dos padrões.
3.História familiar
· João é filho único o pai trabalha como construtor de projetos e a mãe é empresária, proprietária de um Buffet.
4.Personalidade
· A personalidade de João foi descrita através dos testes: HTP, que avalia traços de personalidade; Raven-Matrizes Coloridas, que avalia inteligência não verbal e Q.I.; WISC III, avaliando sua inteligência verbal + inteligência de execução; e ESI que avalia o stress infantil. A par disso também se realizou uma entrevista com os pais.
5.Observação
· As relações entre João e os pais não é das melhores, uma vez que os pais têm por hábito deixá-lo sozinho, havendo, portanto, um défice relacional. Durante a consulta verificou-se que o pai desviava o olhar do filho; que era muito rígido e sempre que o filho quisesse intervir, mandava-o calar, instando-o a ficar quieto ou a ver a televisão.
Durante a sessão João manteve-se calado todo o tempo e sentado. Para comunicar-se com ele a psicóloga teve que o imitar nesse gesto. Outras características de João são: raramente faz perguntas; não pede ajuda, mesmo quando quisesse tirar um brinquedo, assim foi aconselhado pela psicóloga a pedir ajuda sempre que dela necessitasse.
A mãe ausentou-se durante a sessão dizendo que ia fumar e tomar um café nunca mais apareceu. Durante a sessão verificou-se que a criança pressiona os objetos o que, inconscientemente, pode ser uma atitude de pressionar os pais. É de referir, no entanto, que mais tarde ela mudou de atitude.
6. Diagnóstico
· Personalidade inibida e stress provocados pelo próprio ambiente familiar, níveis de inteligência verbal e não verbal na média.
7. Prognóstico
· João tem um