Case Sadia
O início do problema se deu antes de 2008 quando seu Diretor financeiro Adriano Lima Ferreira utilizando do mercado de opções para fazer o Hedje, uma forma de garantir aplicações e protegê-las de eventuais volatilidades exageradas, porém começou a utilizar as operações de forma especulativa, a Sadia começou a lançar opções de dólar na BM&F Bovespa e ver seu lucro aumentando de forma significativa, bem acima das empresas do mesmo segmento.
O que deu errado ? Nessas operações, a taxa que seria paga pelo tomador dos recursos dependia da cotação do câmbio vigente até a data de vencimento do contrato estabelecido entre as partes. Caso o dólar ficasse abaixo de um valor determinado, os juros efetivos pagos pelo financiamento seriam menores do que os praticados pelo mercado, o que na época era vantajoso para a empresa, mas se a cotação ficasse acima, o valor devido crescia com a cotação do câmbio, tornando a transação vantajosa para os Bancos.
“Como todos sabem, o prejuízo foi enorme para os stakeholders da companhia. Para os acionistas, observou–se uma destruição líquida de cerca de 60% do valor da Sadia apenas nos 15 dias ao redor do anúncio dos problemas. Ademais, a empresa celebrou um acordo de US$ 37 milhões com investidores norte–americanos detentores de ADRs. Eles haviam ingressado na Justiça alegando que a Sadia teria apresentado seus números de forma deturpada nos anos anteriores, algo que teria elevado artificialmente o preço de suas ações.” (Alexandre Di Miceli da SILVEIRA)
Pode-se concluir que o prejuízo financeiro se deu pelo direcionamento da sadia que foi alocar de maneira mais significativa do que a média das empresas, seus recursos para aplicações financeiras. Percebe-se que alavancar financeiramente