Case e conclusão sobre o caso sadia e seus derivativos
A SADIA Fundada em 1944 pelo gaúcho filho de colonos italianos Attilio Francisco
Xavier Fontana na região de Concórdia, em Santa Catarina a empresa Sadia S.A. é hoje uma das maiores exportadoras e uma das mais valiosas marcas brasileiras.
Em 1994, a companhia comemora seu cinquentenário, fechando o ano com um faturamento de US$ 2,9 bilhões e uma receita de exportação de mais de meio bilhão de dólares.
A Sadia entra no ano 2000 com o perfil de uma empresa de alto valor e sua marca absolutamente consolidada.
Já em 2006, aconteceram profundas transformações na companhia e ela tornou-se mais preparada para enfrentar os desafios do mercado.
Em setembro de 2008 com uma das maiores empresas brasileiras e a maior exportadora brasileira no ramo alimentício, a Sadia, ao se aventurar no perigoso mercado de derivativos cambiais, teve um dos maiores prejuízos ocasionados por este instrumento financeiro e pela primeira vez em sua história contabilizou prejuízo financeiro. Prejuízo este que foi o 2° maior do país em 2008 ao lado de empresas como Aracruz e Braskem que contabilizaram perdas também pela utilização errada e desmedida no uso dos derivativos cambiais.
O prejuízo indireto pode chegar a 2,6 bilhões de reais. Em comunicado oficial à imprensa divulgado em 25 de setembro de 2008, a empresa alega ter liquidado antecipadamente determinadas operações financeiras ocasionando perdas de cerca de R$ 760.000.000,00 devido à operações no mercado financeiro relacionadas à variação do dólar dos Estados Unidos em relação ao real em valores superiores à finalidade de proteção das atividades da Companhia expostas à variação cambial.
Em meio a uma crise global que derrubou as exportações e com as finanças quebradas devido aos enormes prejuízos financeiros, a empresa fundada por Attilio Fontana não teve opção a não ser abrir mão do controle em favor da Perdigão.
Conclusão da Case
Instrumentos financeiros surgem de tempos em tempos, se