Case Renault Nissan
A aliança entre a francesa Renault e a japonesa Nissan, duas das maiores montadoras do mundo, foi concretizada em março de 1999.
Elas formaram uma estratégia de cooperação sinérgica em nível corporativo para melhorar o seu desempenho, já que a aliança estratégica permite que os parceiros criem o valor que não conseguiriam desenvolver de forma isolada. E na época, nenhuma das empresas tinha o tamanho necessário para desenvolver economias de escala e de escopo, essenciais para obter sucesso no mercado automotivo global. Mas com a aliança, elas teriam a oportunidade de unir os seus recursos e capacitações para criar vantagem competitiva e assim atingir os seus objetivos.
Confiança, respeito e transparência são três valores sobre os quais a aliança Renault-Nissan está fundamentada. São valores essenciais para o sucesso numa relação de cooperação e facilitam o uso da abordagem de gestão da maximização de oportunidades.
As montadoras em questão se encontravam num mercado de ciclo padrão, cujos seguintes motivos justificavam a aliança estratégica:
- Conquistar poder no mercado: a Nissan, por exemplo, estava em momento crítico e com risco de falência. Na década de 90, a Renault teve suas margens de lucro em geral escassas. Em 1996, a empresa perdeu U$ 900 milhões. Encontrar um parceiro, portanto, era questão de sobrevivência.
- Obter acesso aos recursos complementares: resumidamente, a Renault era conhecida por design inovadores e a Nissan pela qualidade de sua engenharia, entre outros fatores.
- Estabelecer melhores economias de escopo/escala: a Renault e a Nissan, buscaram criar economias de escopo, compartilhando recursos e capacitações para desenvolver plataformas de produção que podem produzir carros de ambas montadoras.
- Superar barreiras comerciais: a parceria viria para facilitar a entrada das montadoras em novos mercados: a Renault passaria a ter acesso a mercados como Japão e outras partes da Ásia; já a Nissan esperava usar a